Morgado de Fafe

O Morgado de Fafe, personagem literária consagrada na obra camiliana, demanda uma atitude proativa perante o mundo. A figura do rústico morgado minhoto marcada pela dignidade, honestidade, simplicidade e capacidade de trabalho, assume uma contemporaneidade premente. Nesse sentido este espaço na blogosfera pretende ser uma plataforma de promoção de valores, de conhecimento e de divulgação dos trabalhos, actividades e percurso do escritor, historiador e professor minhoto, natural de Fafe, Daniel Bastos.

domingo, 22 de julho de 2012

3.º Aniversário da Vila de Arões S. Romão assinalou passado, presente e futuro da freguesia


Na passada sexta-feira, 20 de Junho, comemorou-se o 3.º aniversário da elevação a Vila de Arões S. Romão, uma das mais importantes freguesias do concelho de Fafe ao nível demográfico, desenvolvimento industrial e prestação de serviços.

Para assinalar a efeméride, a Junta de Freguesia de Arões S. Romão promoveu uma sessão evocativa que teve lugar a partir das 21h15 no Auditório do seu edifício – sede, que contou com a presença do historiador Daniel Bastos, do vice-presidente do Município de Fafe, Antero Barbosa, da provedora e presidente da Assembleia Geral da Santa Casa da Misericórdia de Fafe, respetivamente, Maria das Dores Ribeiro João e António Marques Mendes, representantes da Igreja e coletividades de Arões S. Romão, e inúmeros aronenses que quiseram marcar presença nesta simbólica iniciativa.


Com um programa que computou interpretações musicais de alunos da Escola "MusicBox", e a reexibição do filme Transbordados, de Arões para a Europa, de Tiago Moreira, produzido no âmbito do projeto “Arões na Europa”, dinamizado pela ADISFAF, a cerimónia, que segundo a presidente da Junta de Arões S. Romão, Cláudia Castro, visou “homenagear a população local e todos aqueles que representam as forças vivas da Freguesia”, abrangeu uma palestra do historiador Daniel Bastos, autor do livro “Santa Casa da Misericórdia de Fafe -150 Anos ao Serviço da Comunidade”.


Ao longo da sua intervenção, Daniel Bastos, que afirmou que “a dimensão e papel de uma terra está indelevelmente ligada ao espírito de solidariedade do seu povo”, abordou os generosos contributos da freguesia de Arões S. Romão nos três Cortejos de Oferendas em benefício do Hospital da Misericórdia de Fafe em 1944, 1955 e 1965, que permitiram a esta secular instituição local prosseguir a sua importante missão assistencialista á comunidade.

Presente na iniciativa, o vice-presidente da Câmara Municipal de Fafe, Antero Barbosa, que se regozijou pela presença das diversas forças vivas da freguesia na cerimónia, destacou a importância de Arões S. Romão no desenvolvimento económico e populacional do concelho de Fafe, assegurando por parte da edilidade a continuidade de um papel solidário que pugne conjuntamente com a Junta de Freguesia pelo progresso da Vila de Arões S. Romão.


A sessão compreendeu ainda a representação da peça “Arões, esta grande terra”, escrita e encenada por Marta Lopes, em que o Grupo de Teatro de Arões através dos atores António Soares, Maria de la Salete Castro, Rosa Costa Oliveira, Maria de Jesus Leite, Elvira Soares Leite, Isabel Lopes, Cláudia Patrícia Pereira, Catarina Lopes e Ana Beatriz Peixoto, evocaram a figura histórica do benemérito brasileiro de torna – viagem, José Alves de Oliveira Bastos, antigo provedor da Misericórdia de Fafe, cuja descendência criou profundos laços em Arões S. Romão. Encontrando-se entre os seus diretos herdeiros a conhecida pintora Fina – Rosa, como neta, e o destacado advogado e presidente da Assembleia Geral da Misericórdia de Fafe, António Marques Mendes, como bisneto.


Refira-se que no âmbito das comemorações do 3º aniversário da elevação da freguesia a Vila, estará patente na Sede da Junta de Freguesia de Arões S. Romão a Exposição evocativa dos Cortejos de Oferendas em benefício do Hospital da Misericórdia de Fafe. Graciosamente cedida pela Santa Casa da Misericórdia de Fafe, a exposição, composta por uma dezena de painéis enriquecidos com fotografias e documentos da época, cuja coordenação e investigação esteve a cargo do historiador Daniel Bastos, recorda os generosos contributos da comunidade local nos três Cortejos de Oferendas em benefício do Hospital da Misericórdia em 1944, 1955 e 1965.

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