Morgado de Fafe

O Morgado de Fafe, personagem literária consagrada na obra camiliana, demanda uma atitude proativa perante o mundo. A figura do rústico morgado minhoto marcada pela dignidade, honestidade, simplicidade e capacidade de trabalho, assume uma contemporaneidade premente. Nesse sentido este espaço na blogosfera pretende ser uma plataforma de promoção de valores, de conhecimento e de divulgação dos trabalhos, actividades e percurso do escritor, historiador e professor minhoto, natural de Fafe, Daniel Bastos.

sábado, 11 de outubro de 2014

Historiador Daniel Bastos participa em Congresso Internacional no Brasil



O historiador português Daniel Bastos participa entre os dias 20 e 24 de Outubro, no III Encontro da Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo, que decorrerá na Universidade Presbiteriana Mackenzie em São Paulo no Brasil.
 
Daniel Bastos



No âmbito do evento, dedicado à temática “arquitetura, cidade e projeto: uma construção coletiva”, e que tem como principal objetivo discutir, de modo transversal, interdisciplinar e inovador, a dimensão estratégica do projeto, bem como os desdobramentos que articulam teoria e prática e integram os processos históricos e socioculturais que produzem a arquitetura e a cidade, o historiador natural do concelho de Fafe apresentará uma comunicação intitulada “Fafe – Uma cidade portuguesa construída pelos brasileiros de torna-viagem na transição do século XIX para o XX”.
 
Cartaz - III ENANPARQ



Durante a sua comunicação no Congresso Internacional, que reunirá na maior metrópole lusófona do mundo, arquitetos e historiadores latino-americanos e europeus, o investigador que integra uma rede luso-brasileira de estudo dos Hospitais da Beneficência Portuguesa, evidenciará o papel coletivo que os brasileiros de torna-viagem desempenharam na construção deste concelho do Baixo Minho. Designadamente, como se deve à emigração transatlântica oitocentista a construção em Fafe das primeiras moradias apalaçadas, dos primeiros polos industriais, das primeiras escolas e asilos, do Jardim Público, da Associação Humanitária dos Bombeiros, do Teatro-Cinema e do Hospital de São José, idealizado na linha arquitetónica do Hospital da Beneficência Portuguesa do Rio de Janeiro.

Capa do Livro

Refira-se que no decurso dos trabalhos do Congresso Internacional, o investigador licenciado em História pela Universidade de Évora, e Pós-Graduado em Ética e Filosofia Politica pela Universidade Católica Portuguesa, apresentará o seu último livro “Fafe – História, Memória e Património”, uma obra trilingue, resultado da parceria entre o historiador minhoto, o fotógrafo José Pedro Fernandes e o tradutor Paulo Teixeira, e que conta com prefácio do fotógrafo francês Gérald Bloncourt. Desde o seu lançamento no final do ano transato, este livro que transmite uma imagem global e fundamentada da evolução do concelho de Fafe, foi já apresentado nas principais cidades portuguesas, assim como junto da comunidade emigrante portuguesa em França, no Consulado de Portugal em Paris, na Bélgica, na Livraria Orfeu em Bruxelas, e no Canadá, na Casa do Alentejo em Toronto.

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