Na passada sexta-feira (16 de setembro), a
Biblioteca Municipal de Viana de Castelo, acolheu um colóquio dedicado às
“Perceções sobre a Emigração Portuguesa”.
O evento, que recebeu figuras nacionais para debater a emigração portuguesa, foi promovido pelo deputado eleito pela emigração, Paulo Pisco, em colaboração com o Município de Viana do Castelo, e teve como principal objetivo debater o olhar sobre Portugal de quem vive fora e como são vistos os portugueses residentes no estrangeiro.
Da esq. para a dir.: José Luís Carvalho, Daniel Bastos,
Paulo Pisco, José Maria Costa, Gérald Bloncourt, Rui Pena Pires e Pedro Góis
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Dividido em dois painéis moderados pelo deputado Paulo Pisco, a abertura do colóquio comportou a presença de José Luís Carneiro, Secretário de Estado das Comunidades, e de José Maria Costa, autarca de Viana do Castelo, assim como de historiadores e especialistas, para além do jornalista e fotógrafo Gérald Bloncourt, que teve presente na iniciativa uma exposição evocativa da história da emigração portuguesa para França nos anos de 1960 e que está na base da conceção e realização do livro “O olhar de compromisso com os filhos dos Grandes Descobridores”.
No primeiro painel, subordinado à temática
“Como são vistos os portugueses residentes no estrangeiro”, intervieram o
Presidente do Observatório da Emigração, Rui Pena Pires, que analisou a
evolução e as caraterísticas da emigração e das comunidades portuguesas; o
historiador Daniel Bastos, que destacou o papel da comunidade portuguesa de
Toronto no Canadá, e o investigador da Universidade de Coimbra, Pedro Góis, que abordou a nova emigração e a relação com a sociedade portuguesa.
No segundo painel, subordinado à temática
“Olhar sobre Portugal de quem vive fora”, intervieram o fotógrafo Gérald
Bloncourt que recordou a sua ligação emblemática à emigração portuguesa para
França, o empresário Carlos de Matos, que reviveu o seu percurso de vida desde
a viagem a “salto” que empreendeu para França no final da década de 60 até ao sucesso
no mundo dos negócios, e o dirigente associativo em Andorra, José Luís
Carvalho, que expôs os anseios e desafios da comunidade portuguesa no
Principado de Andorra.
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