Morgado de Fafe

O Morgado de Fafe, personagem literária consagrada na obra camiliana, demanda uma atitude proativa perante o mundo. A figura do rústico morgado minhoto marcada pela dignidade, honestidade, simplicidade e capacidade de trabalho, assume uma contemporaneidade premente. Nesse sentido este espaço na blogosfera pretende ser uma plataforma de promoção de valores, de conhecimento e de divulgação dos trabalhos, actividades e percurso do escritor, historiador e professor minhoto, natural de Fafe, Daniel Bastos.

domingo, 18 de março de 2018

Daniel Bastos apresentou Terras de Monte Longo em Paris


No passado sábado (17 de março), o historiador português Daniel Bastos apresentou o seu mais recente livro “Terras de Monte Longo” na capital francesa.  

A obra, concebida a partir do espólio de um dos mais aclamados fotógrafos portugueses da sua geração, José de Andrade (1927-2008), fotógrafo de renome internacional, premiado e exposto em vários cantos do mundo, foi apresentada no Portologia, um dos novos espaços de referência da comunidade portuguesa em Paris.
 
LEGENDA - Da dir. para a esq.: o proprietário do Portologia, Julien dos Santos, o deputado do círculo da Europa, Paulo Pisco, o historiador Daniel Bastos, o empresário Manuel Pinto Lopes, e o presidente da Associação Memória das Migrações, Parcídio Peixoto.
A apresentação da obra, uma edição trilingue traduzida para português, francês e inglês com prefácio do conhecido fotógrafo franco-haitiano que imortalizou a história da emigração portuguesa, Gérald Bloncourt, esteve a cargo do empresário português radicado em Paris, Manuel Pinto Lopes, e do deputado eleito pelo do círculo da Europa, Paulo Pisco.  








No decurso da sessão de apresentação, que contou com a colaboração da Associação Memória das Migrações, o empresário Manuel Pinto Lopes destacou o contributo do livro na valorização do passado e memória coletiva do interior norte de Portugal, enquanto o deputado Paulo Pisco, salientou o percurso dedicado e próximo do historiador Daniel Bastos na promoção das Comunidades Portuguesas.  

Refira-se que neste novo livro, realizado com o apoio do Centro Português de Fotografia, instituição pública que assegura a conservação, valorização e proteção legal do património fotográfico nacional, o investigador da nova geração de historiadores portugueses, cujo percurso tem sido alicerçado no seio da Lusofonia, esboça um retrato histórico conciso e ilustrado do interior norte de Portugal em meados dos anos 70.








Através de imagens até aqui inéditas, que José de Andrade captou nessa época em povoados rurais entre o Minho e Trás-os-Montes, o historiador e autor de livros sobre a emigração, aborda as memórias do passado, não muito distante, do Portugal profundo e rural na transição da ditadura para a democracia, um período fundamental da história contemporânea portuguesa, marcado por décadas de carências, isolamento, condições de vida duras e incontáveis episódios de emigração “a salto”.


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